sexta-feira, 30 de novembro de 2012

- 21... ARCANO X - FORTUNA


                                                                           X

"Segue tua Fortuna, despreocupado para onde ela te leva.

O eixo não se move: atinge isso."

Aleister Crowley

O Livro de Thoth




Baralho de Marselha: "A Roda da Fortuna" ou "A Roda"


Atribuição: Júpiter

Caminho na Árvore da Vida: 21º

Letra hebraica: Kaph (palma da mão) 

Corresponde ao nosso "K"

Valor da letra: 20 (500 quando no final)


(fonte; Magick I-IV- Weiser)

21º caminho - Arcano X - Fortuna

     
       Crowley:

           "Esta carta é atribuída ao planeta  Júpiter, o grande benéfico na astrologia. Corresponde à letra Kaph, * palma da mão, em cujas linhas, de acordo com uma outra tradição, pode-se ler a fortuna. Seria tacanhez pensar em Júpiter como  boa  fortuna; ele representa o elemento sorte, o fator incalculável. (...) Esta carta representa (...) o Universo em seu aspecto de contínua mudança de estado. Acima, o firmamento de estrelas, as quais aparecem sob forma distorcida embora estejam equilibradas, algumas brilhantes e algumas escuras. Delas, através do firmamento, brotam raios que o agitam transformando-o numa massa de penachos de cores azul e violeta. No meio de tudo isso está suspensa  uma roda de dez raios, de acordo com o número das Sephiroth e da esfera de Malkuth, indicando o governo dos assuntos físicos. 

         "Sobre essa roda estão três figuras:  a esfinge com a espada, Hermanúbis e Tífon. Eles simbolizam as três formas de energia que governam o movimento fenomênico.      

         "A natureza dessas qualidades requer uma descrição cuidadosa. No sistema hindu há três Gunas - Sattvas, Rajas  e Tamas.  A palavra Gunas é intraduzível. Não é bem um elemento, uma qualidade, uma forma de energia, uma fase ou um potencial: todas estas ideias entram nela. Todas as qualidades  que podem ser predicadas de alguma coisa podem ser atribuídas a um ou mais dessas Gunas. Tamas  é trevas, inércia, indolência,ignorância, morte e similares; Rajas é energia, excitação, fogo, brilho, agitação; Sattvas é calma, inteligência, lucidez e equilíbrio. Correspondem às três principais castas hindus. 

       " Um dos mais importantes aforismos da filosofia hindu é: “as Gunas giram”. Isto significa que de acordo com a doutrina da mudança contínua nada é capaz de permanecer em qualquer fase em que uma dessas Gunas é predominante; não importa quão densa e inerte essa coisa possa ser, um tempo virá no qual começará a agitar-se. O fim e a recompensa do esforço é um estado de lúcida quietude, o qual, entretanto, tende por fim a se afundar na inércia original. 

        "As Gunas são representadas na filosofia européia pelas três qualidades, enxofre, mercúrio e sal, já retratadas nos Atus [Arcanos] I, III e IV. Mas nesta carta a atribuição é um tanto diferente. A esfinge é composta dos quatro Kerubs [Querubins] exibidos no Atu [Arcano] V, o touro, o leão, a águia e o homem. Estes correspondem, adicionalmente, às quatro virtudes mágicas: saber, querer,ousar e manter silêncio.  Esta esfinge representa o elemento enxofre e é exaltada,temporariamente, sobre o cimo da roda. Está armada de uma espada curta de tipo romano, segura ereta entre as patas do leão.    

         "Subindo o lado esquerdo da roda vê-se Hermanúbis, que representa o mercúrio alquímico. Ele é um deus composto, mas o elemento símio predomina nele.  

         "Do lado direito, precipitando-se para baixo, vê-se Tífon, que representa o elemento sal. Contudo, nestas figuras há também um certo  grau de complexidade pois Tífon era um monstro do mundo primitivo que personificava o poder destrutivo e a fúria de vulcões e tufões. Na lenda, ele tentou lograr suprema  autoridade tanto sobre deuses quanto seres humanos, mas Zeus o destruiu mediante um  raio. Dizia-se ser ele o pai dos ventos tempestuosos, quentes e venenosos, e também das harpias. Mas esta carta, como o Atu [Arcano]XVI [ A Torre, ou Guerra] pode também ser interpretada como uma unidade de suprema realização e deleite. Os raios que destroem, também geram;  e a roda pode ser considerada como o olho de Shiva, cuja abertura aniquila o universo, ou como uma roda sobre o Carro de Jaganath, cujos devotos atingem a perfeição no momento em que ela os esmaga."                               

Aleister Crowley - O Livro de Thoth - Trad. Edson Bini - Ed Madras - 2000  




II

  REPORT
por Amantis 

FESTA DO UNIVERSO
CONTAGEM REGRESSIVA
- 21 DIAS 
REFERÊNCIA: 21º Caminho da Árvore da Vida,
ARCANO X - FORTUNA.
TRILHA SONORA: Air on G String - Bach

30 de Novembro de 2012, Sexta-feira (Veneris), 
Lua Cheia, Sol em Sagitário, Primavera. ANNO IVxx

     Fortuna, o Arcano X, é atribuído a Júpiter, "o Azul", o pai benevolente, a quarta estação da Árvore da Vida; "aquele quarto a que todos chamam de primeiro", para usar uma citação antiga. Isto porque Júpiter (o Zeus dos gregos) se aproxima muito da definição de "Deus" do cristianismo. Aqui no Brasil (cultura nativa), ele seria Tupã, uma vez que Zeus é também os Deus dos Raios. Os raios de Zeus (ou de Tupã) seriam corretivos  à teimosa humanidade, uma vez que a paciência tem limites.
     Esta Carta/Caminho interliga a quarta e a sétima estações, respectivamente Júpiter (O Pai) e Vênus (sua filha, a Natureza). 
     As emanações de Júpiter, o Pai, trazem paz, quietude, amor (paternal) , bondade. 
     As emanações de Vênus dizem respeito à Natureza, ao amor maternal, à procriação e ao erotismo. 
     Na sexta-feira, dia de Vênus, (com o Arcano X, Júpiter, na cabeça e no coração) estas foram as fotos que tirei.


MANHÃ
Em meu quintal: Alimento dado a uma pomba machucada (apoiando-se apenas no pé direito)



TARDE

Jardim da casa de minha mãe: ao aproximar-me para fotografar uma rosa contra um fundo verde descobri que ali pousara um pequeno inseto, também verde (cor de Vênus).

Rosa Habitada  
Amantis, 30 de Novembro de 2012, Veneris



Autorretrato no Espelho
Amantis, 30 de Novembro de 2012, Veneris

    Ainda na casa de minha mãe tirei esta foto no espelho, porque a imagem refletida me lembrou muito um grande amigo meu. Apenas agora me ocorre que Vênus é a detentora do ESPELHO. Isto é, a Natureza (aparência) é um reflexo (manifestação) da Essência.  


Bono + Mamãe = Amor
  Eu simplesmente AMO este cachorro.


VOLTANDO PARA CASA
Por volta das 7 da noite o céu estava com nuvens de algodão sobre um belíssimo azul (a cor de Júpiter)


 Lembrou-me noções tais como "Céu", ou "Paraíso", o lugar onde "Deus" (ou Júpiter) está. 


 Contrariando pelo segundo dia seguido a previsão do jornal, não choveu.


       Paz, leveza, suavidade, todas as qualidades do azul, estes são os aspectos de Júpiter, o Grande Benevolente dos antigos gregos quando estava, digamos assim, de bom humor.



 Júpiter é elevado.


 Peguei o Expresso 222 e rumei para casa.


     No dia da Fortuna o antigo prédio da Prefeitura ganhou feições auspiciosas (foto tirada de dentro do "Expresso")


O Homem Azul
Amantis - 30 de Novembro de 2012, Veneris.

O MUNDO ESTÁ DE CABEÇA PARA BAIXO.
MAS A RODA GIRA:
DO FUNDO DE TUDO EMERGIRÁ UM HOMEM MAIOR.

COMO É EM CIMA
É EMBAIXO.

Amantis.

















quinta-feira, 29 de novembro de 2012

- 22... ARCANO VIII, AJUSTAMENTO


VIII

"Equilibra em relação a cada pensamento seu exato oposto.
Pois o Casamento destes é o Aniquilamento da Ilusão"

Aleister Crowley

Atribuição: Libra (o signo)
Letra: Lamed (significado: Aguilhão)
Corresponde ao nosso "L"
Valor: 30           

    Falando Amantis,

    Estamos a 22 dias da Festa do Universo, o dia Zero marcado pelo "guru" Terence McKenna, sobre quem falaremos muito em breve.
    O 22° caminho da Árvore da Vida é ocupado pelo Arcano VIII - Ajustamento (tradicionalmente chamado de "Justiça"). É atribuído ao Signo de Libra, regido pelo elemento Ar (pensamento). O Ajustamento é mais uma questão de pensamento (Ar) do que de emoção (Água). Em suma, a emoção pode interferir no correto julgamento. (Sobre os riscos da Água veja postagem de ontem, neste mesmo Blog: Arcano XII - O Homem Dependurado)

     Aqui está a posição do 22º caminho. Ele interliga Marte e O Sol.
Isto é, ele une Rigor e Harmonia. A interpretação é clara: é preciso uma boa dose de Rigor para gerar Harmonia. Mas, na verdade, este "Rigor" deveria ser interpretado como perfeita precisão, nada além disso. Vejamos o que diz Crowley:
    "Esta carta no baralho antigo era chamada de Justiça. Esta palavra detém somente um sentido puramente humano e, consequentemente, relativo, de modo a não ser considerada um dos fatos da Natureza. A Natureza não é justa de acordo com qualquer ideia teológica ou ética, mas sim exata." 
Do Livro de Thoth, disponível para download no link a seguir: http://www.cursosdemagia.com.br/downloads.htm 


    "A figura é a de uma mulher jovem e esbelta equilibrada com exatidão sobre as pontoas dos dedões. Ela está coroada com as plumas de avestruz de Maat, a deusa egípcia da Justiça e sobre sua fronte está a serpente Uraeus, O Senhor da Vida e da Morte."
"Ela está mascarada e sua expressão demonstra sua secreta e íntima satisfação pelo domínio sobre todo elemento de desequilíbrio no Universo. Esta condição é simbolizada pela Espada Mágica que ela segura nas duas mãos e os pratos de balança ou esferas nos quais ela pesa o Universo, Alfa, o Primeiro equilibrado exatamente com Ômega, o Último. Estes são os Judex e Testes do Juízo Final; os Testes, em particular, simbolizam o andamento secreto do julgamento por meio do qual toda experiência é absorvida, transmutada e finalmente passada à frente, em virtude da operação da espada, à outra manifestação. (...) Esta deusa-mulher é Arlequim. Ela é a parceira e o cumprimento de O Louco. Ele é ilusão última que é manifestação; ela é a dança, de muitas cores, de muitas manhas, da própria vida. Em rodopio constante, todas as possibilidades são desfrutadas sob o espetáculo-fantasma do Espaço e do Tempo: todas as coisas são reais, a alma é a superfície precisamente porque elas são instantaneamente compensadas por este Ajustamento. Todas as coisas são harmonia e beleza; todas as coisas são Verdade porque se compensam."
Crowley - O Livro de Thoth

     E, finalmente, uma abordagem mais prática; se esta carta saísse numa tiragem de Tarot a interpretação seria:  
      "Justiça, ou melhor  justesse, o ato do Ajustamento, suspensão de toda ação aguardando decisão; em assuntos materiais pode se  referir a ações judiciais ou  processos.
  "Socialmente, casamento ou  contratos de casamento; politicamente, tratados."

                      (Crowley, O Livro de Thoth)  



II

          Ontem tivemos uma tempestade aqui na cidade de onde faço estes reports (Juiz de Fora, Minas Gerais). Seria justo por parte do leitor considerar que nesta época do ano as chuvas são muito frequentes. Minha resposta a esta objeção virá como a ilustração de hoje para o caminho/arcano que estamos, vamos dizer assim, abordando.
     Quando acontece algum evento marcante, diferente, ou mesmo algo esquisito (como é o caso a seguir) ele se torna notícia, e depois, é comentado. Pode ser um evento municipal, estadual, nacional ou mundial: nós necessitamos deste feed-back. É preciso tomar conhecimento do fato, e depois é preciso analisá-lo de modo que os desajustes na sociedade sejam corrigidos.
        No caso do evento de ontem houve realmente um comentário. Nele, nós vemos uma possibilidade de "ajuste". 
         Com vocês as notícias cataclísmicas de minha cidade.
TRIBUNA DE MINAS, Edição de hoje, 29 de Novembro de 2012, quarta feira.

      
                                                                                                                                    FOTO: FELIPE COURI
      
O jornal diz que "chuvas devem continuar nos próximos dias".
Mas a Mamãe Natureza pareceu achar que já estava bom de tanta água, vento e gelo e nos presenteou com um ensolarado dia de primavera. Com vocês as fotos de hoje.
               Parque Halfeld, 29 de Novembro de 2012, quarta.

       Trilha, Canon, Pachelbel. (Penso ser a música perfeita para ilustrar a grande orquestração da Natureza, a grande orquestração Universal)

 Parque Halfeld
 Parque Halfeld, 29 de Novembro de 2012


"Todas as coisas são verdade porque se compensam."
A.C.


     

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

- 23... ARCANO XII - O HOMEM DEPENDURADO



XII

       "Não permite que as águas em que viajas te banhem,

       E, tendo chegado à praia, planta a 

       Vinha e regozija sem pudor."

                                             Crowley, O Livro de Thoth.




      Falando Amantis,

     São 21:15 de 28 de Novembro de 2012, uma quarta-feira, dia 
de Mercúrio.

     Faltam 23 dias para a Festa do Universo.

     Na Árvore da Vida o vigésimo terceiro caminho é ocupado 
pelo Arcano XII, O Homem Dependurado, ou O 
Dependurado (comum e erroneamente chamado de O 
Enforcado). 

     Aqui está a versão tradicional (do Baralho de Marselha):



23° Caminho, Arcano XII, O Homem Dependurado

Atribuição: Água


Letra: Mem (água)



Valor: 40 (600 quando no final da palavra)

     Na Árvore da Vida o vigésimo terceiro caminho interliga Marte 
(Vermelho) e Mercúrio (Laranja).

     O Arcano XII nunca foi muito auspicioso. Numa tiragem de Tarot a aparição do Dependurado pode significar coisas tais como 
"sacrifício imposto, castigo, perda fatal ou voluntária, sofrimento,
 derrota, fracasso, morte." (Crowley, O Livro de Thoth)

    Ele está atribuído ao elemento água, que é o elemento do amor
(maternal) mas também da dor (na alma). O Dependurado é um 
símbolo do feto nas águas de sua mãe. Sua posição é límbica: ele
 não está no mundo, agindo; mas temporariamente em suspenso, 
sendo submetido a um processo de regeneração. É o Cristo 
crucificado. Numa segunda análise, o Cristo (ou Osíris) enterrado, 
antes da ressurreição.

     A.C. diz que esta carta tem origens na Era de Ísis (anterior à Cristã) quando se acreditava que, na Morte retornávamos à Ela (também a doadora da Vida), isto é, às águas primordiais da Grande Mãe. Um filme recente que aborda este arquétipo de maneira magistral é Peixe Grande, de Tim Burton.

     A.C. também nos alerta para os perigos envolvidos no sacrifício voluntário, a fórmula ou noção do sacrifício pelo próximo ou pela humanidade (tal com Jesus), ainda muito presente nas comunidades espirituais, espiritualistas e religiosas de hoje: 
     "A principal meta dos Sábios deveria ser livrar a espécie humana da insolência do auto-sacrifício, da calamidade da castidade; a fé tem que ser morta pela certeza e a castidade pelo êxtase" (O Livro de Thoth)

    Entretanto, a vida mesma nos conduzirá (quer queiramos ou não) em um momento ou outro à condição do Dependurado. Aparenta ser uma destruição completa, ou uma perda irreparável, mas, nas verdade, é apenas uma fase de todo um processo. Crowley:
    "Ao fundo há uma grade imensa de pequenos quadrados [ver a carta que abre esta postagem] que exibem os nomes e sigilla de todas as energias da Natureza. Através de seu Trabalho uma Criança é gerada, como é mostrado pela Serpente se agitando na Escuridão do Abismo abaixo dele.
      "Contudo, a carta em si é essencialmente um glifo da Água. Mem (letra à qual a carta está atribuída, e que quer dizer "água") é uma das três letras mães (...) e, na Natureza, o Homo Sapiens é um mamífero marinho e nossa existência intrauterina é passada no fluido amniótico. A lenda de Noé, da Arca e do Dilúvio não passa de uma apresentação hierática dos fatos da vida."
  
       É neste ponto - extremamente agradecido a A.C. por seu estilo inimitável, frequentemente hilariante - que eu venho, como bom repórter, apresentar respostas do Universo à Festa em seu nome colhidas na tarde de hoje. Dissemos aos amigos que propomos uma "interação" com o Universo, e que ela estava acontecendo. Aqui as fotos do dia.

I
manhã


()m
Te amo, é Primavera 



A obra em andamento para o projeto A Fonte finalmente secou (ver postagem de 24 de Novembro, "Arcano XVI, Guerra") à exceção das tampinhas, que ainda estão com tinta misturada à água da chuva. 

II
tarde: por volta das quatro e meia
Pan anuncia Dilúvio

E o Dilúvio chegou
 Rua Espírito Santo, circa 17 h.

 por onde passei

havia água 



      Por volta da seis me abriguei na Prefeitura. Ali encontrei um curioso quadro na parede. Ao menos no dia de hoje.

Morri de rir (junto com Pan)


 III
Voltando Pra Casa
(após a tempestade)

  Santo Antônio,  JFC, circa 17:30'

João Pinheiro, JFC, circa 18:00 h.





      "Não permite que as águas em que viajas te banhem,

       E, tendo chegado à praia, planta a 

       Vinha e regozija sem pudor." 
                                                                A.C.


IV
TUDO ACABA COMO COMEÇOU

    Chegando em casa minha maior preocupação era saber o que acontecera com o trabalho para A Fonte, que hoje tomou um banho daqueles. A força da água foi tanta que expulsou toda a tinta para fora das tampinhas (além de ter machucado o papel na região azul) :




O próximo passo será, decididamente, secá-lo. 
Seu rosto, ainda que estranho (e agora "ferido"), já está formado.

 A trilha sonora para a postagem de hoje vem de um filósofo que muito aprecio (seu nome é Raul Seixas): aqui ele oferece uma mensagem sonora para os "dependurados" do mundo. 
(lembrar que toda situação é circunstancial, passageira, ninguém "É', todo mundo "ESTÁ")

   A canção é Meu Amigo Pedro, de Raul Seixas.
   Mas poderia ser Medo da Chuva.
   
Meu Amigo Pedro


  G                  C     G
Muitas vezes Pedro você fala
                        C   G
Sempre a se queixar da solidão
  C                            G
Quem te fez com ferro fez com fogo, Pedro
   D          D7          G
É pena que você não sabe não

                      C    G
Vai pro seu trabalho todo dia
                         C  G
Sem saber se é bom ou se é ruim
  C                           G
Quando quer chorar vai ao banheiro
 D                D7            G
Pedro, as coisas não são bem assim

                         C  G
Toda vez que eu sinto o paraíso
                    C    G
Ou me queimo torto no inferno
    C                        G
Eu penso em você meu pobre amigo
  D         D7             G     G7
Que só usa sempre o mesmo terno

Refrão:
 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
           Em        A7 D  G
Mas tudo acaba onde co_me_çou

(Primeira Parte)

(Refrão)

 G                    C    G
Tente me ensinar das tuas coisas
                         C       G
Que a vida é séria e a guerra é dura
 C                           G
Mas, se não puder cale essa boca, Pedro
   D          D7           G
E deixa eu viver minha loucura

                      C      G
Lembro Pedro aqueles velhos dias
                         C       G
Quando os dois pensavam sobre o mundo
 C                     G
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
D           D7       G    G7
E você me chama vagabundo

 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
           Em        A7 D  G
Mas tudo acaba onde co_me_çou

                   C    G
Todos os caminhos são iguais
                          C    G
O que leva à glória ou a perdição
 C                          G
Há tantos caminhos, tantas portas
 D           D7          G
Mas, somente um tem coração
                       C    G
E eu não tenho nada a te dizer
                      C       G
Mas, não me critique como eu sou
 C                      G
Cada um de nós é um universo, Pedro
D          D7            G   G7
Onde você vai eu também vou

 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
 C               D             G
Pedro onde você vai eu também vou
           Em        A7  D  G
Mas tudo acaba onde co_me_çou
             Em        A7  D7  G
É que tudo acaba onde co_me_çou
             Em        A7  D7  G
É que tudo acaba onde co_me_çou



amantis