quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

+ 6 - O SOL - Um Rito para a Cidade

1 - Tais coisas simplesmente acontecem. 
2 - Depois, você dá um nome.
3 - E tudo faz sentido.
4 - "Um Rito para a Cidade".
5 - Foi em 15 de Dezembro de 2012 (há treze dias), dia seguinte ao lançamento do livro 
Povos Indígenas em Quadrinhos, de Sérgio Macedo aqui em Juiz de Fora.

Na rádio Z. começa a tocar Todo Dia era Dia de Índio. 
(VIII - Ajustamento)



(nota: assistir a este vídeo específico, que traz a letra e boas imagens seria um grande acréscimo à experiência multi-mídiática que este Blog se propõe a ser.)

6 - Estamos no ponto.


No dia seguinte a meu encontro com Sérgio Macedo eu dispus no quintal minha matéria prima: os quatro livros que tenho dele (dispostos em ordem cronológica) e alguns "souvenirs" (lembranças) que trouxe da Noite de Lançamento:
Folhas colhidas de um arranjo decorativo feito por Nita (mulher de Sérgio, natural do Taiti), e dois convites para o lançamento do livro.
Eu queria fazer uma "obra" com estes souvenirs

7 - Comecei com Telechamp, centro focal da postagem da noite anterior.
(http://www.festadouniverso.blogspot.com.br/2012/12/7-um-encontro-com-sergio-macedo-parte-i.html)
   
    Abri justamente na página que significa uma violenta guinada na história. Os protagonistas deixam uma espécie de "Eden" que tinham fora da cidade...




 ...para cair na assustadora "Metropolis 5" uma cidade futurista tão doente quanto o homem contemporâneo, onde acontecem cenas de violência.
(Arcano XVI - A Torre)


Cedryll e Cyris em apuros na cidade: Telechamp, de Sérgio Macedo


Mas fascinante, não? Eu digo, duas folhas de papel se transformarem (pela Arte Alquímica de Sérgio) no impressionante panorama que temos aí em cima. Há qualquer coisa no quadrinho de página inteira (Metropolis 5) que parece transcender a intenção original do autor. Há qualquer coisa de grandioso, e mesmo de glorioso nesta representação da cidade. Trago-a comigo há 29 anos e ela ainda me cativa.

8 - Vamos agora ao trabalho fotográfico (com o auxílio do Photoshop) que fiz partir desta passagem de Telechamp.







Aqui a imagem salta de duas para três dimensões e temos a Cidade, a via da Cidade, sendo claramente conectada à Terra, ou a Terra sendo conectada à Cidade.Isto pode significar muitas coisas, e todas verdadeiras, plausíveis, reais e saudáveis como um todo..




                        A grande Folha Verde de Nita (mulher de Macedo) foi guardada dentro do livro, tal como está registrado na sequência  de fotos, e ali permanecerá, deixando todo o seu verde na sangrenta Metropolis 5. 
                Mensagem implícita: o verde pode "curar" a cidade.
                    
9 - Aqui faço questão de mostrar um detalhe:



    A cúpula geodésica do "FUNKSPACE KLUB". Apesar do nome bizarro trata-se de uma área verde protegida - e florescente - dentro da cidade. No centro uma árvore ou arvoredo. Enfim, a Praça. Foi sobre ela que eu coloquei a folha de Nita.


10 - A folha de Nita se transformou numa árvore monstruosa sobre Metrópolis 5. A relação entre o caule da folha e a via arborizada no centro do desenho foi bem mostrada na imagem abaixo.

               A seiva da própria planta vista como uma VIA.
               Pois a Natureza é Alimento.

11 - Tudo isto será visto melhor na próxima postagem, que terá como tema O Verde e a Cidade.

Amantis.


Para Nita, com gratidão.
Foto: Miriam Azevedo - 14-XII-2012

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