quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MENOS 9 DIAS! - YESOD - A LUA

Entre a Terra e o Sol, A Lua

falando Amantis.

Ontem estávamos aqui, na Terra, em Malkuth, o Reino.
(em nossa contagem regressiva)
((este é um blog em evolução, contínua mudança))
Hoje estamos aqui, na Lua, em Yesod (Fundamento)

Como o leitor reparou, enquanto os números descem, nós subimos.



YESOD, O FUNDAMENTO,
A NONA ESTAÇÃO DA ÁRVORE DA VIDA.

    Segundo Will Parfitt (A Nova Cabala Viva, Ed. Pensamento), a Yesod são atribuídos "o inconsciente inferior e a bipolaridade sexual"
   Uma máxima conhecida sobre esta Estação é que "movimento gera estabilidade, estabilidade gera movimento". Um exemplo que a ilustra bem é o da bicicleta: a estabilidade só é adquirida após certa velocidade. Isto também se dá na Natureza: é o movimento contínuo e todas as suas trocas o que permite a estabilidade do meio ambiente. O corpo humano funciona da mesma maneira. 
     Yesod pode ser traduzido como "O Fundamento". É uma Estação intermediária entre a Terra e o Sol e não seria errado vê-la como um filtro que nos protege da Luz de Tiphareth, o Sol, o Olho de Shiva (ou de Hórus) onde se dá o encontro com o Sagrado Anjo Guardião (ou o Self de Jung, ou a Super-Mente de Terence McKenna, os nomes variam).
     Como disse Will Parfitt, ali está o "inconsciente inferior", isto é, a parte mais entremisturada do (assim chamado) Plano Astral. Numa palavra, o mundo anímico, o mundo da Alma. 
    Também o mundo onírico, o mundo dos sonhos. Aqui a figura de Freud dá um enfático "alô". Sua insistência na relação direta entre libido e inconsciente, de onde veio toda a sua teoria da interpretação dos sonhos pode ser confirmada nesta estação, pois além de estar relacionada com o "inconsciente inferior" ela está relacionada à "bipolaridade sexual", ou seja, o fato de sermos como espécie divididos em dois sexos. 
    É esta bipolaridade (também dentro de nós) o que faz a roda da libido girar. E como gira!


   Assim, Yesod, que na anatomia humana, tanto física quanto energética está bem no centro sexual, é uma verdadeira usina de forças. De lá vêm as lembranças atávicas, antigas, recorrentes, de um mundo libidinoso e um tanto obscuro, que é nosso passado e ainda vive em nosso presente. Despertar esta "besta" sem medo faz parte da iniciação.
     Encontrei numa rápida pesquisa uma imagem contemporânea onde Yesod foi, digamos, visitada e representada sem medo, ainda que sob a ótica particular do (ou da)  artista em questão, que não é para todos os gostos: 

 Kirsti Sarmiala-Berger 
 Yesod - Carvão sobre papel

      Kirsti parece ter representado Yesod como um enorme Útero onde tudo pode acontecer.
      A Luz Solar ( isto é, a luz do Espírito, Anjo, Self etc) ao passar pelo filtro de Yesod pode ganhar configurações estranhas (misturadas a nossas próprias questões). 
      Se olharmos para nossos sonhos veremos que eles frequentemente são estranhos, sinistros, eróticos e mesmo absurdos. tal como representou Kirsti.
      Mas Yesod pode ser vista - ou experimentada - de maneiras tão diferentes quanto são as pessoas. Lembremos que ela está logo abaixo do Sol, recebendo a Luz direta Dele. É apenas uma questão da Alma abrir-se ao Amado.
      A partir do Liber Ararita, pequeno (e grandioso) livro de Aleister Crowley, eu fiz esta imagem, em Maio.

Amantis (Paulo Medina) Yesod - 2012 
Nanquim branco sobre papel

"Tu apareceste para mim como uma caçadora em meio aos Teus cães, como uma virginal deusa casta, como uma lua em meio aos carvalhos murchos do bosque dos anos."
 Aleister Crowley, Liber Ararita, Parte I, verso 9.

       Raquel Temporal - Yesod.

                Penso que esta ilustradora, Raquel Temporal, trouxe uma versão que vem complementar a minha. Aqui temos a Lua como uma imagem da Alma, da Psique, meio Anjo, meio Bruxa - ou Sacerdotisa - no mundo algo sombrio do Inconsciente. 
          É dito nos meios ocultistas que é o "Corpo Anímico" (anímico: da alma) quem contém o verdadeiro DNA. Pelo ponto de visto (por exemplo) dos Teosofistas, é este corpo, o anímico, ou o astral (dividido em muitos níveis, tal como a Árvore da Vida) que contém toda a estrutura e detalhes do corpo físico, que seria "montado" - na última estação, Malkuth, a Terra - a partir dele.

E aqui entra em cena Greg Becker.

             Cura Reconectiva, apresentada no 
documentário A Matriz Viva, (The Living Matrix: http://www.thelivingmatrixmovie.com/ ) dirigido por Greg Becker, parece tratar das desordens no corpo físico diretamente no corpo anímico e obter curas sem sequer tocar o corpo da pessoa. 
   E isto é explicado em linguagem contemporânea: na verdade a cura reconectiva (um dos muitos ramos da medicina holística) apenas "corrige a programação". 
          Ao fim deste documentário eu fiquei convencido de que a medicina ainda não mudou radicalmente, a ponto de fazer milagres como este apenas pelo lobby das  grandes corporações farmacêuticas - o que é mencionado no filme.
           Se você ficou curioso, pode assistir o documentário legendado imediatamente no link a seguir: http://youtu.be/06RZDqIZwxM

                            Eu termino esta postagem com uma mensagem ao Greg, que postei em alguma página sua da internet. Greg Becker, diretor do filme mais surpreendente que vi este ano, The Living Matrix, a que eu, na verdade, chamaria de "THE SOURCE", isto é, A FONTE.

 Amantis, 12 -12- 2012

To Greg Becker


The World will change, and it could be so fast, so fast...


Greg, our "dream" will become true.


Amantis



Dec 13 2012 - visit

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